“A história e o significado da
‘Palestina’ e dos ‘Palestinos’ – 1ª Parte
Para os que se interessam por
história e em conhecer a verdadeira origem dos “Palestinos”, resolvi escrever
para vocês baseando-me em traduções do artigo: “A história e o significado da
‘Palestina’ e dos ‘Palestinos’, por Joseph Katz, renomado historiador e
escritor americano. Vale a pena aprender um pouco sobre a verdadeira origem do
Conflito Árabe-Israelense, até porque este conflito não é milenar como muitos
afirmam, mas bem recente e repleto de interesses políticos.
Leiam e se surpreendam! Indiquem
também para amigos ou conhecidos que desejam saber mais sobre a história de
Israel e sobre a verdadeira história dos "Palestinos".
Shabat Shalom,
MZandona
Por Joseph Katz
Tradução e adaptação por M.
Zandona
“Não existe uma nação árabe
chamada Palestina (…). Palestina é o nome que os romanos deram para o Eretz Israel
com o intuito de enfurecer os judeus. Por que deveríamos usar o mesmo infeliz
nome dado para nos humilhar? Os ingleses escolherem chamar a terra que eles
controlavam de Palestina, e os árabes pegaram este nome como seu suposto nome
milenar, apesar de nem sequer conseguirem pronunciá-lo corretamente. Eles
transformaram a Palestina em ‘Falastin’, uma entidade ficcional.”
Golda Meir
O QUE SIGNIFICA “PALESTINA”?
“Palestina” nunca foi o nome de
uma nação ou estado. É na verdade um termo geográfico utilizado para designar
uma região abandonada ao descaso desde o século II d.C. O nome em si deriva do
termo “Peléshet”, que aparece constantemente na Bíblia hebraica e foi traduzido
como “Filístia” ou “Palestina”. Os Filisteus eram um povo do mediterrâneo com
origens na Ásia Menor e na Grécia. Eles chegaram à costa Israelense em várias
caravanas. Um grupo chegou no período pré-patriarcal, estabelecendo-se em Beer
Sheva, entrando em conflito com Abraão, Isaque e Ismael. Um outro grupo, vindo
da ilha de Creta após uma frustrada tentativa de invasão do Egito (1194 a.C.),
se estabeleceu na área costeira de Israel. Lá eles fundaram cinco
assentamentos: Gaza, Ashkelon, Ashdod, Ekron e Gat. Posteriormente, durante o
domínio dos Persas e Gregos, povos de outras ilhas do Mediterrâneo invadiram e
destruíram os assentamentos filisteus. Desde os dias de Heródoto, os gregos
chamam a costa leste do Mediterrâneo de “Síria Palestina”.
Os filisteus não eram árabes nem
ao menos semitas. Sua origem era grega. Eles não falavam árabe, nem nunca
tiveram qualquer conexão étnica, lingüística ou histórica com a Arábia ou com
os Árabes. O nome “Falastin” que os árabes usam atualmente para “Palestina”,
nem sequer é uma palavra árabe mas sim hebraica – Peleshet (raiz Pelesh), que
significa divisor, invasor. O uso do termo “Palestino” para se referir a um
grupo étnico árabe é uma criação política moderna, sem qualquer credibilidade
acadêmica histórica.
COMO A TERRA DE ISRAEL VEIO A SE
TORNAR “PALESTINA”?
No primeiro século d.C., os
romanos destruíram o reino independente da Judéia. Após a revolta frustrada de
Bar Korchba no segundo século, o imperador romano Adriano determinou a
eliminação da identidade de Israel (também conhecido como Judá ou Judéia),
visando destruir o vínculo milenar do povo judeu com a região. Assim, ele
escolheu o nome “Palestina”, impondo-o em toda a terra de Israel. Ao mesmo
tempo, ele mudou o nome de Jerusalém para “Aélia Capitolina”.
Os romanos mataram milhares de
judeus e expulsaram ou venderam como escravos outras centenas de milhares.
Muitos dos sobreviventes optaram por não abandonar a terra de Israel, e jamais
houve um momento sequer na história da região sem que judeus e comunidades
judaicas estivessem presentes, apesar das condições serem extremamente precárias
e perigosas.
BREVE HISTÓRIA DA “PALESTINA”
Milhares de anos antes dos
romanos criarem o termo “Palestina”, a região era conhecida como Canaã. Os
cananitas possuíam muitas cidades-estados, às vezes independentes às vezes
vassalos de reis egípcios ou hititas. Os cananitas nunca se uniram para formar
um estado. Após o Êxodo do Egito (provavelmente no sec. XV ou XIII a.C.), os
filhos de Israel se estabeleceram na terra de Canaã. Ali formaram primeiramente
uma confederação tribal e depois os reinos de Israel e Judá.
Desde os primórdios da história
até os dias atuais, Israel (Judá ou Judéia) foi a única entidade independente e
soberana que existiu ao oeste do rio Jordão (nos dias bíblicos, Amon, Moabe e
Edom, bem como Israel, possuíram territórios ao leste do Jordão, mas estes
desapareceram na antiguidade e nenhuma outra nação reivindicou a região, até os
britânicos criarem o termo “Trans-Jordânia”, nos anos 20).
Após a conquista romana da
Judéia, a “Palestina” se tornou uma província do império romano e posteriormente
do império cristão Bizantino (brevemente também foi conquistada pelo império
zoroástrico persa). Em 638 d.C, um califa árabe muçulmano tomou a Palestina das
mãos dos bizantinos e a anexou ao império árabe-muçulmano. Os árabes, que não
tinham nem sequer um nome em árabe para a região, adoraram o nome dado pelos
romanos, pronunciando-o como “Falastina”, ou invés de “Palestina” (na língua
árabe não há o som de “p”).
Durante este período árabe,
grande parte da população da região (composta por uma mistura de povos e tribos
nômades de várias regiões ao redor) foi forçada a converter-se ao islamismo.
Eles eram governados por um califa que reinava de sua capital (primeiramente em
Damasco e depois em Bagdá). A região da Palestina nunca se tornou uma nação ou
um estado independente, nem desenvolveu uma cultura ou sociedade distinta. Em
1099, cruzados cristãos da Europa conquistaram a “Palestina – Filistina”. Após
1099, nunca a região esteve novamente sob domínio árabe. O reino estabelecido
posteriormente pelos cruzados europeus era politicamente independente, mas
nunca desenvolveu uma identidade nacional, servindo apenas como um posto
militar da Europa Cristã por menos de 100 anos. Após este período, a Palestina
foi anexada à Síria como uma província mameluca (etnicamente um povo fruto de
uma mistura entre guerreiros e escravos cujo centro político encontrava-se no
Egito), e posteriormente anexada ao Império Turco-Otomano, cuja a capital
encontrava-se em Istambul.
Cruzados na Palestina, 1099,
Chateau de Versailles, França
A PROMESSA DO "LAR JUDAICO
NACIONAL"
Viajantes do ocidente à região da
Palestina deixaram registros do que viram no local. O tema presente em todos os
relatos é DESCASO. Vejamos alguns testemunhos:
“A terra está desolada, vazia,
negligenciada, abandonada, destinada à ruínas. Não há nada lá (Jerusalém) para
ser visto, a não ser poucos vestígios da antiga muralha que ainda permanece.
Todo o resto está coberto por musgo e mato”. Peregrino inglês, 1590.
“A região está em situação
deplorável, sem habitantes. Sua maior necessidade são pessoas!” Cônsul
Britânico, 1857.
“Não há sequer uma vila em toda a
extensão do vale chamado Jezreel, nem mesmo em um raio de 50Km. Viajamos
quilômetros sem encontrar uma alma sequer. Nazaré está abandonada, Jericó é uma
ruína que se desfaz; Belém e Betânia, na sua pobreza e humilhação, não é
desejada por qualquer criação (…). Um país desolado cujo solo é bastante rico,
mas é dado inteiramente a ervas inúteis (…) uma expansão silenciosa, pesarosa
(…) uma desolação (…). Nunca vimos um ser humano durante todo o caminho. A
Palestina encontra-se vestida em pano de saco e cinzas…”.
Mark Twain, “The Innocents Abroad”, 1867.
A restauração da terra “desolada”
e “não desejada” começou na segunda metade do século XIX, com os primeiros
pioneiros judeus. O trabalho realizado por estes pioneiros criou novas e
melhores condições e oportunidades, o que acabou por atrair outros imigrantes
de várias partes do Oriente Médio, tanto árabes quanto outros.
A Declaração Balfour, de 1917,
confirmada pela Liga (ou Sociedade) das Nações, comprometeu o governo britânico
aos princípios que “o governo de vossa majestade vê com favor o
estabelecimento, na Palestina, de um Lar Nacional Judaico, e fará uso de seus
melhores recursos para facilitar a materialização deste objeto (…)”. Ficou
então determinado o controle britânico sobre toda a região e que a área seria
aberta à criação de assentamentos judaicos. Também determinou-se que os
direitos de todos os seus habitantes (já residentes na região) seriam
preservados e protegidos.
O Mandato Britânico na Palestina
originalmente incluía tudo o que é hoje a Jordânia, bem como o que hoje é
Israel e os territórios entre eles. No entanto, quando o “protégé” britânico
Emir Abdullah foi forçado a abandonar seu domínio hashmaíta na Arábia, os
britânicos criaram para ele uma região alternativa para seu reino, localizada
ao leste do rio Jordão. Não havia nenhum nome árabe para a região, assim os
ingleses a chamaram de “além do Jordão”, ou “Trans-Jordânia”; posteriormente
apenas “Jordânia”.
Com esta manobra política, que
violava todas as regras estipuladas pela Declaração Balfour e pelo Mandato
Britânico, os ingleses retiraram 75% da região destinada a ser o “Lar dos
Judeus”, como havia declarado a rainha. Não foi permitido que nenhum judeu
habitasse na região da Trans-Jordânia (ou Jordânia). Menos de 25% permaneceu da
Palestina original do Mandato Britânico, destinado aos “assentamentos judaicos”
prometidos pelos ingleses. Além disso, eles restringiram a imigração judaica na
região e impuseram restrições quanto ao local onde os judeus poderiam
trabalhar, viver, construir ou plantar. Na verdade, as regiões mais deploráveis
da então Palestina britânica foram destinadas aos judeus, como os pântanos da
Galiléia e as regiões infestadas de malária como Jafa e Tel-Aviv.
Somente após 1967, Israel
finalmente conseguiu habitar em algumas das regiões prometidas pelos britânicos
aos judeus. Apesar dos britânicos constantemente declararem como ilegais os
assentamentos judaicos durante o Mandato Britânico, foram eles mesmos que
agiram contrariamente à lei ao expulsarem os judeus da região já declarada “O
Lar Judaico Nacional” pela Liga das Nações e pela rainha da Inglaterra.
História e Significado de
"PALESTINA" e "PALESTINOS" – 2ª PARTE
-
Por Joseph E. Katz
Tradução e adaptação por MZandona
-
MAS ENTÃO, QUEM SÃO OS
“PALESTINOS”?
Durante o Mandato Britânico em
Israel (1920-1948), os ingleses se referiam a população judaica de Israel como
“Palestinos” (termo na verdade criado pelos Romanos no início da era cristã com
o intuito de humilhar os judeus – uma vez que “Palestina” significa “local dos
Filisteus”, antigos inimigos dos judeus que foram extintos pelos Persas no sec.
X a.C). Em 1939, os ingleses decidem proibir toda imigração Judaica para a
“Palestina”, algo que era constante desde o século XVIII na região. Esta
proibição foi feita no momento em que os Judeus mais precisariam, uma vez que o
Nazismo estava fortemente se estabelecendo na Europa e milhões de judeus estavam
sendo perseguidos. Milhares que conseguiam escapar dos campos de concentração e
tentaram ir para Israel, foram mandados de volta para o inferno, novamente para
as câmaras de gás na Europa.
Mas ao mesmo tempo em que os
britânicos proíbem a imigração judaica, eles permitem ou ignoram a imigração
ilegal de milhares de árabes da Jordânia (chamada de Palestina Oriental),
Síria, Egito e de várias partes do norte da África. Em 1939, Winston Churchill
declara que “…longe de serem perseguidos, os árabes invadiram a região e se
multiplicaram…!” Estatísticas exatas da população da região na época são
problemáticas, mas sabe-se que em 1947 o número de árabes ao oeste do Jordão
triplicou em comparação a 1900.
O mito atual é que estes árabes
há muitos séculos já estavam estabelecidos na Palestina, até que vieram os
judeus e os “desalojaram” em 1948. Mas na verdade a imigração recente de árabes
para a Palestina foi que “desalojou” os judeus. O aumento massivo da população
árabe na região é comprovada pela lei criada pela ONU em 47: “Qualquer árabe
que tenha habitado na Palestina por pelo menos dois anos, mas que deixou a
região em 1948, é considerado um “refugiado palestino”. Esta é a origem dos
famosos “refugiados palestinos”.
As estatísticas sobre a população
judaica e árabe na região raramente levam em consideração como surgiram tais
proporções. Um dos fatores foi a política inglesa de manter os judeus fora ao
mesmo tempo em que traziam os árabes. Outro fator foi a violência utilizada
para matar ou expulsar até mesmo judeus que já estavam há muito tempo
estabelecidos na região. Por exemplo: A conexão judaica com a cidade de Hebron
data dos dias de Abraão, e na verdade, sempre existiu lá uma comunidade judaica
desde os dias de Josué, antes mesmo do Rei Davi torná-la capital. Mas em 1929,
uma revolta armada de árabes (com o consenso britânico), matou e expulsou quase
toda a comunidade judaica de Hebron.
Outro exemplo: Em 1948, a
Transjordânia passou a ocupar quase todo o território da Judéia e Samaria (os
quais eles chamavam de Cisjordânia) bem como a parte Oriental de Jerusalém e a
cidade antiga. O que foi feito com os milhares de judeus que já habitavam na
região? Foram assassinados ou expulsos.
DE PALESTINA PARA ISRAEL
O que seria da “Palestina” após o
Mandato Britânico? Esta questão foi levantada por vários líderes britânicos e
também mundiais, culminando com a decisão da ONU em 1947. Durante as várias
deliberações, oficiais, representantes e escritores ÁRABES expressaram suas
visões sobre a “Palestina”. Vejam que interessante:
“Não existe um país chamado
Palestina. ‘Palestina’ é um termo que os sionistas inventaram (…). Nosso país
foi por séculos parte da Síria. ‘Palestina’ é estranha a nós. Foram os
sionistas (termo como os árabes se referem aos judeus) que criaram este
termo." Líder árabe que discursou na Comissão Britânica, 1937.
“Palestina? Jamais existiu tal
coisa na história! Absolutamente não!” Professor Philip Hitti, historiador
árabe a serviço do Comitê Anglo-Americano, 1946.
“Todos sabem que a ‘Palestina’
não é nada mais do que o sul da Síria”.Delegado da Arábia Saudita no Conselho
de Segurança da ONU, 1956.
“Nunca existiu uma região chamada
Palestina, governada por palestinos. Não há uma língua chamada Palestina. Não
existe uma cultura Palestina. Palestinos são na verdade árabes, sem distinção
de Jordanianos (outra invenção recente), Sírios, Libaneses, Iraquianos, etc. Os
árabes controlam 99,9% das terras do Oriente Médio. Israel representa 0,1% da
região. Mas isso já é muito para os árabes. Eles querem tudo! Esta é a razão
dos conflitos existentes hoje em Israel. Não importa quantas concessões
territoriais o governo de Israel fará; nunca será o suficiente.
“Mitos do Oriente Médio”, por
Joseph Farah, escritor e jornalista árabe.
Ainda em 1948, os árabes ainda
não haviam descoberto sua nação milenar chamada “Falastina” (até hoje eles nem
sequer conseguem pronunciar a palavra “Palestina”, trocando o “P” pelo “F”).
Quando a ONU lhes ofereceu metade da Palestina ao oeste do Jordão como seu
país, eles violentamente rejeitaram a proposta. Logo após a declaração da ONU
criando as duas nações na região (uma árabe e uma judaica), seis nações árabes
iniciaram uma guerra visando a aniquilação da recém formada nação de Israel. O
propósito desta guerra jamais foi estabelecer uma nação independente chamada
“Falastina”, mas sim, expulsar e aniquilar os judeus para dividir entre eles a
região antes controlada pelos ingleses.
Os líderes destas nações árabes
ordenaram que a população árabe da então Palestina emigrasse para as regiões de
fronteira e para a costa, uma vez que conduziriam um ataque massivo aos judeus
em todos os povoados. Ironicamente, eles demandaram a retirada mas jamais
ofereceram seus territórios para receberem tais refugiados. Israel,
pressentindo a guerra eminente, organizou uma campanha nacional onde garantiu
aos árabes que ficassem no país, cidadania israelense, liberdade de religião e
de culto, bem como os mesmos direitos civis e políticos que os judeus teriam.
Após o término da Guerra e a vitória de Israel, os árabes que permaneceram se
tornaram cidadãos de Israel, e os que abandonaram suas casas esperando a
destruição dos judeus foram rejeitados pelos países árabes das fronteiras onde
estavam refugiados. Egito, Jordânia, Síria e Líbano fecharam suas portas para
seus irmãos árabes, dando início ao que conhecemos hoje como os “Refugiados
Palestinos”.
Apesar de ter perdido esta
guerra, a Jordânia (então chamada Transjordânia) conseguiu anexar a Cisjordânia
e a cidade oriental de Jerusalém, matando ou expulsando os judeus que já
habitavam na região (judeus de todas as nações que há milênios cuidavam dos
locais judaicos sagrados para o judaísmo). O Egito, por sua vez, ocupou a faixa
de Gaza. Estas duas nações árabes ocuparam estas regiões até 1967. Neste ano,
elas iniciaram uma outra guerra para aniquilar Israel, e como conseqüência de
seu fracasso, perderam as terras que tomaram na Guerra de 1948. Nestes 19 anos
que ocuparam estas regiões, Jordânia e Egito nunca planejaram criar um estado
“Falestino” para os “palestinos”. Nem mesmo os palestinos tinham esta
reivindicação. Aliás, ninguém no mundo jamais sugeriu tal coisa.
Finalmente, em 1964, o “Movimento
para Libertação da Palestina” foi criado por Yasser Arafat com o claro objetivo
de promover a destruição de Israel. Com este propósito, ele ajudou também nos
ataques precipitados a Israel em 1967. O resultado frustrado deste ataque
inspirou uma mudança da opinião pública. Como propaganda, era mais prudente
falar em “liberação da Palestina” do que em “destruição de Israel”. Grande
parte do mundo, governos, a mídia e a opinião pública aceitou sem
questionamento ou análise o novo mito árabe de luta para criação da nação
chamada “Falastina”. Até os dias de hoje as principais organizações terroristas
entre os árabes financiam o terror em Israel. Eles não têm nenhum plano para
fundar uma nação Palestina nem nunca terão. Seu intuito é armar até os dentes
grupos como o Fatah, Hizbolá e o Hamas para matarem o maior número de judeus
possível. Famílias de jovens suicidas, conhecidos como “homens bomba”, recebem
gratificações de milhares de dólares de governos e Sheiks árabes, como
recompensa pelo “sacrifício” de seus filhos. Eles abertamente financiam e
incentivam o terrorismo em Israel e no mundo, mas a mídia mundial finge não
saber.
Yasser Arafat (1929 – 2004) –
Criador e líder da OLP e do grupo terrorista Fatah. O “maior líder palestino”
desviou 2 bilhões de dólares de fundos públicos palestinos para sua conta
bancária pessoal.
A SITUAÇÃO NA ÚLTIMA DÉCADA
Desde o início da década de 2000,
Israel tem colocado em prática um plano de evacuação dos territórios
conquistados em 67, que inclui a faixa de Gaza, a Cisjordânia e as planícies do
Golan. Gaza já foi completamente entregue em 2005, e se tornou um centro de
treinamento para o Hamas, que aos trancos e barrancos finge administrar a
região. A Cisjordânia está sendo evacuada e entregue para os palestinos (lê-se
Fatah), e a região afunda economicamente e socialmente de forma proporcional à
retirada de Israel. Agora, os terroristas do Hizbolá (financiados pelo Iran)
esperam receberem o Golan. Para a mídia mundial os palestinos prometem paz em
troca de território, mas para os Israelenses esta promessa nunca foi nem nunca
será cumprida. Se o objetivo de todas estas entidades terroristas é abertamente
“destruir a Israel”, como alguém pode acreditar que a entrega de terra cessará
o conflito?
À medida que a faixa de Gaza e a
Cisjordânia eram evacuadas, Israel via o número de atentados suicidas aumentar
a cada ano, tendo todos os assassinos provenientes desses territórios. Israel
então dá início ao audacioso plano de construir uma barreira nos pontos mais
frágeis da fronteira com a Cisjordânia, visando diminuir o número de atentados.
O projeto atual é proteger toda a extensão da fronteira, totalizando quase 700
km. Até o final de 2007, 60% da barreira já havia sido construída. Desde o início
da construção, em 2003, o número de atentados suicidas nas cidades israelenses
diminuiu em 99,5%. “Tivemos que aprender a usar foguetes uma vez que Israel
descobriu uma maneira de se proteger de nossos ataques suicidas. Com a
construção deste muro, nossos militantes não conseguem mais penetrar em
território Israelense para realizarem seus ataques suicidas”, afirmou Ramadan
Shalah, líder da Jihad Islamica Palestina em entrevista ao jornal islâmico
Al-Sharq.
Os palestinos, que carregam o
ódio islâmico contra os judeus e contra Israel, aproveitaram-se durante décadas
da falta de segurança nas fronteiras para invadirem e promoverem atos de
terrorismo em território Israelense. Centenas de civis inocentes morreram em
Israel em ônibus, em restaurantes, lanchonetes, praças, ruas, shopping centers,
etc. Nunca houve qualquer comoção por parte da mídia internacional ou da ONU.
Agora, após a início da construção do Muro de Segurança, os palestinos posam
para a mídia mundial como aprisionados, injustiçados e separados de Israel com
um muro que chamam de “Muro do Apartheid”. “Muitos são os danos psicológicos
que os palestinos destas regiões têm sofrido, além do efeito na economia, na
saúde e no bem estar da população”, afirma o relatório elaborado pela ONU em
2005. Mas onde estão os relatórios sobre os danos psicológicos, econômicos e
sociais de Israel frutos de anos de barbárie palestina? É lícito tentar manter
seguro suas fronteiras? É lícito proteger o seu povo de organizações que
abertamente desejam a sua aniquilação?
Muro de Segurança em Israel –
Responsável direto pela redução em 99,5% dos ataques suicidas em Israel
Os EUA há décadas têm construído
uma barreira de segurança na fronteira com o México. Até 2008, 580Km já haviam
sido construídos. A proposta, já aprovada pelo congresso americano em 2005, é
cobrir todos os 3.141km da fronteira com a construção de um muro de concreto
armado, cercas elétricas, e policiamento constante. Vejam que os EUA tomaram
esta medida emergencial para conter a imigração ilegal de mexicanos e o tráfego
de drogas. Os mexicanos não entram nos EUA com o intuito de matarem civis
americanos, mas, em sua maioria, com o intuito de trabalharem e ajudarem suas
famílias pobres no México. Imaginem se os mesmos estivessem invadindo os EUA para
promoverem atentados terroristas? O que fariam os EUA nesta situação? Pois bem,
ninguém se atreve a falar contra o muro de separação dos EUA e jamais vemos
documentários ou reportagens sobre como os mexicanos se sentem rejeitados e
psicologicamente afetados com o “apartheid” americano. Mas Israel, que
desesperadamente tenta proteger sua população contra atentados terroristas e
que conseguiu provar ao mundo que 99,5% destes atentados foram reduzidos em
conseqüência de sua barreira de segurança, é acusado de racista e de estar
reconstruindo o “muro de Berlin”.
Desde o término da I Grande
Guerra, os árabes do Oriente Médio e do norte da África receberam estados
independentes em 99,5% dos territórios por eles requisitados. Lord Balfour
(estadista inglês que expressou o apoio britânico à criação de um estado
judaico na Palestina) certa vez expressou sua esperança que, uma vez que os
árabes receberam tanto, não se incomodariam com o pequeno território prometido
aos judeus. Infelizmente, Lord Balfour estava errado.
Sempre chamo a atenção das
pessoas sobre a manipulação da mídia mundial e nacional (brasileira) em relação
às informações sobre Israel e o conflito árabe-israelense. É deplorável a forma
como as maiores empresas jornalísticas do mundo deturpam, omitem e alteram
fatos com o intuito de prejudicar a imagem de Israel no cenário mundial. Não
apenas isto, mas o desejo por detrás das notícias, artigos e comentários é na
verdade mostrar Israel como o grande inimigo, a grande “pedra no sapato” do
Oriente Médio e do mundo. Todos buscam histórias mirabolantes para provar ao
mundo que os Palestinos são os verdadeiros habitantes de Israel e que seu
vínculo com a terra data de milênios. Mas, quem são os Palestinos? Qual a sua
origem? Como a região denominada “Palestina”, pelos romanos, veio a se tornar a
nação judaica da atualidade?-
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